Olá caros leitores, fato que ninguém aparece neste meio fajuto de comunicação pessoal e mesmo que aparecesse perderia a paciência com tanta demora e intervalo por entre as postagens.
Não prometerei mais nenhuma postagem dessa vez (como as não cumpridas passadas), espero não demorar a postar novamente, mas garantir que é bom nada!
Estou com duas "brincadeirinhas com as palavras” finalizadas, que nunca tiveram ou terão pretensão de serem chamadas de poemas e um texto que eu fiz sobre a passagem do Bush, ascensão Chavista e questão ambiental (para ver como estou atualizado), irei postar um a um, por vez.Primeiramente a "brincadeirinha" que gostei mais, se chama “Coração Abacate”.
Coração Abacate
Meu coração bate
como caroço de abacate
bate, mas não apenas bate
bate por ela
Como é gostoso esse sentimento
tão bom como o feijão gordurento
gordurento no barro
no barro da panela
Feito com toda atenção, carinho
por aquela senhora vivida
cozinheira de vida dura
natural e atual da favela
Mau paga e muito cobrada
e como sou um esperto bom burguês
tento explicá-la agora, nada e tudo
agora e por vez
Que por mais dura que seja
e triste que assim esteja
a vida se fez e se faz
toda vez e nada mais
a mistura de final comum
Mesmo dura à vida
desumana como soa ser
para quem do sol nascer
ao escurecer
trabalha para não perecer
esquentando e requentando
o gostoso e gordurento feijão,
de ponta a ponta na cidade
atrás de seu ganha pão
e sempre explico
como uma receita... na panela
apesar da dureza e tristeza
e de sujeitos a todo tipo de surpresa
a mistura de tudo em comum
a faz bela
bela quem ?
ela.
a vida.
sei que ficou confuso e de rimas manjadas, mas eu gostei
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