quinta-feira, dezembro 13, 2007

As vezes posto, mas nem sempre


As vezes


Ventos de renovação batem a porta e abrem a janela
Nada há para ser feito, a despeito de nada
Alguns olham para frente e procuram um futuro melhor
Sintam que estão desperdiçando algo precioso
O acaso por muitas vezes cruel,
é indiferente a isso..em qualquer caso
“Leve seu guarda-chuva, vai chover.”
Sempre julguei este julgo deveras insensato,
deveras.. presunçoso!
Confio em meu bom Deus dias melhores
Mas não lhe confio o dia, este hoje ou aquele amanhã,
ludibriando-me ao sabor de cada desencontro
Perdido?
Só e somente só pelo encanto, de as vezes me perder em desencanto
Ser e estar soa tão permanente, tão concreto
Cinza?
Somente o dos prédios, ou da cidade e sua fumaça
Todo o dia se toma aquele bom café
Açúcar ou adoçante ?
Fica ao gosto, sem desgosto...mas com açúcar acho mais gostoso
Mas não é todo dia que chove, não é à toa
Tudo se move, remove, dissolve, corroe
Enferruja, destrói...constrói
Indiferente ou não ao guarda-chuva, sem ressalvas
Indiferente ou não ao meu bom Deus, continua-se
As vezes dia, as vezes noite..todo o dia
As vezes sol, as vezes chuva...por todo o ano
As vezes as vezes, as vezes sempre...mas sempre as vezes
Me perguntas, “Onde queres chegar?”
“Não sei bem, se para bem ou para mal, não sei!”
As vezes é bom não saber...


















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