Sei que estamos há séculos sem postar, sem dúvida não foi por falta de tempo e sim por preguiça.
Portanto eu(Gustavo) em nome dos outros dois donos dessa joça peço desculpas públicas aos nossos muitos dois ou três leitores eventuais...
para encher linguiça e preencher momentaneamente o vazio existencial da vida devocês aqui estou para mandar uma poesia, com uma fotinha tirada por mim...
não liguem se o poema for ruim, afinal fui em que escrevi(só tou mandando por falta do que mandar)
então lá vai :
Abstração
Sonhar acordado me parece tão real
quanto andar por ae, atrás de um emprego
de paletó e sapato
olhando para todos os lados, cheio de medo
Quero distinguir o sabor do dissabor
entender o que não há por que, explicação
ver sentido na vida, no amor e na dor
No meu ganha-pão há razão ?
Perguntar à todos, se há todos
buscar algo já achado não faz meu tipo
viver ou sobreviver
suicídio ou sobrevida do ser ?
Sinto-me tão confuso e perdido(tonteira, sem ar...)
por mais que já esteja familiarizado com este sentimento
tudo soa como uma prisão, um labirinto
a realidade me parece tão frágil, tudo soa puro fingimento
Mas vamos brincar de fingir, vamos ?
por mais que não me sinta à vontade com isso
porém não há escapatória, nem tento fugir(fraqueza)
há diferenças em algo, em tudo, em nada ?
prefiro abstrair!
Não pensar em vida ou em morrer.
fingir saída ou simplesmente sofrer?
mentir para si e ganhar a vida, dinheiro ou apenas sorrir?
por mais que não haja como, só penso em fugir
novamente a opção é abstrair
esqueça-me!
Por fim proponho a mim mesmo:
auto-esquecimento...
de que eu eestava a falar ?
sei lá, sem saco de pensar
vou apenas abstrair...
Ah...Maldita claustrofobia!
(Gustavo Arêas)
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
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